O desenvolvimento de uma educação nacional emancipatória na formação de professores
Educação ambiental nacional emancipatória; Consciência crítica; Formação inicial de professores; Emancipação humana; Brasil.
Este texto de qualificação de dissertação apresenta resultados parciais de uma pesquisa desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Educação do Instituto Federal Catarinense, vinculada à linha de pesquisa Processos Formativos e Políticas Educacionais, cujo objetivo principal é analisar as possibilidades e os desafios para o desenvolvimento de uma educação ambiental nacional emancipatória na formação inicial dos professores. Metodologicamente, o estudo foi desenvolvido a partir de pesquisa bibliográfica e documental. No que diz respeito à pesquisa bibliográfica utilizamos autores orientados pelo materialismo histórico-dialético e pelo pensamento crítico brasileiro e latino-americano. Para a pesquisa documental foram analisadas legislações educacionais relacionadas à formação de professores e também à educação ambiental, entre as quais mencionamos: a Resolução CNE/CP 01, de 18 de Fevereiro de 2002, a Resolução CNE/CP 2/2015, a Resolução CNE/CP 2/2019, a Resolução CNE/CP nº 2/2012, o Programa Nacional de Formação de Educadores Ambientais (proFEA) e a legislação sobre a Política Nacional de Educação Ambiental - PNEA. No estudo, a concepção de educação ambiental nacional emancipatória busca contextualizar, problematizar e discutir a relação entre ser humano e natureza perante as especificidades do ambiente brasileiro, situado na sua condição periférica subdesenvolvida e de capitalismo dependente. Defende-se a necessidade da presença desta concepção de educação ambiental nos mais variados espaços educativos, mas principalmente na formação inicial de professores. Até o presente momento do estudo, constata-se a partir das análises preliminares, que o desenvolvimento da educação ambiental nacional emancipatória na formação inicial de professores ainda se constitui em um desafio pedagógico, mas, sobretudo político.