ESTADO DO CONHECIMENTO: O QUE REVELAM OS DADOS SOBRE DESENVOLVIMENTO DA COMPREENSÃO LEITORA EM ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA?
Estado do Conhecimento. Compreensão Leitora. Educação de Jovens e Adultos. Educação Inclusiva.
Neste texto apresentamos os apontamentos para qualificação de uma pesquisa de Mestrado em Educação do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação (PPGE) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense (IFC). Destacamos que se refere a uma investigação da linha de pesquisa Processos Educativos e Inclusão e tem como temática o Estado do Conhecimento sobre o desenvolvimento da compreensão leitora em estudantes com deficiência da Educação de Jovens e Adultos (EJA) na perspectiva da Educação Inclusiva. Além disso, tem como o objetivo geral analisar, por meio de um Estado do Conhecimento (MOROSINI, 2015), as produções acadêmicas de dissertações e teses publicadas na biblioteca virtual da CAPES e que trazem a discussão dialógica sobre desenvolvimento da compreensão leitora em estudantes com deficiência da EJA na perspectiva da Educação Inclusiva, em um recorte temporal de 2008 a 2019. Nesse sentido, as análises, as reflexões e as interpretações dos dados fundamentam-se nos pressupostos da abordagem quanti-qualitativa (MINAYO; SANCHES, 1993; SANTOS et al, 2020), com a utilização do método Estado do Conhecimento (MOROSINI, 2015) em aproximações com a Análise de Conteúdos (BARDIN, 1977). Para tanto, em um primeiro momento apresentamos as escolhas dos métodos utilizados e o percurso metodológico que temos desenvolvido para a realização desta investigação. Em um segundo, trazemos reflexões acerca do desenvolvimento da compreensão leitora em estudantes com deficiência da EJA a partir de diálogos a respeito das concepções e estratégias de leitura que fundamentam a o desenvolvimento da compreensão leitora (LEFFA, 1996; KLEIMAN, 2002; GUEDES; SOUZA, 2011; SCHARDOSIM, 2015; MASCARELLO; PEREIRA, 2015; ROYES SCHARDOSIM; ALVES, 2019); assim como sobre a formação do/a leitor/a na EJA (FREIRE, 1989; HADDAD; DI PIERRO, 2000; PAULA; OLIVEIRA 2011; SILVA, 2018); e essa formação como possibilidade de inclusão do estudante com deficiência da EJA na perspectiva da Educação Inclusiva (ROPOLI et al, 2010; BARCELOS, 2012; FINATTO; SANT’ANNA, 2020). Por fim, salientamos que todos esses diálogos reflexivos ajudam a fundamentar teoricamente a investigação e auxiliam na análise dos resultados.