PGPSA/ARAQ ARAQUARI- C.C. PÓS-GRAD PROD.SAN.ANIMAL ARAQUARI - COORD. PESQUISA E INOVAÇÃO Telefone/Ramal: Não informado

Banca de QUALIFICAÇÃO: ALESSANDRA APPEL

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ALESSANDRA APPEL
DATA : 13/12/2019
HORA: 15:20
LOCAL: IFC- Campus Araquari
TÍTULO:

DESINFECÇÃO DE MARAVALHA, DE USO EM AVICULTURA, COM FOTOHIDROIONIZAÇÃO E ULTRAVIOLETA.


PALAVRAS-CHAVES:

Sanitizar, Substrato para camas, PHI e UV, Cadeia Avícola, Biosseguridade


PÁGINAS: 45
RESUMO:

INTRODUÇÃO – A Biosseguridade é fator determinante para atividade avícola, sendo estabelecida através de boas práticas visando mitigar os desafios gerados na produção dos animais frente aos agentes patogênicos. Os procedimentos implementados nas granjas, como o cuidado intensivo da limpeza e desinfecção das instalações e de todos os materiais que terão contato com os planteis são imprescindíveis para prevenção às enfermidades. Neste atinente, constantemente buscam-se alternativas de desinfecção no processo de produção e dos fômites envolvidos, como o caso da maravalha, usada na forração das camas e ninhos na avicultura. O presente trabalho visa testar a desinfecção da maravalha através da fotohidroionização e lâmpada ultravioleta. OBJETIVO – Avaliar a eficiência de desinfecção da fotohidroionização e lâmpada ultravioleta sobre a maravalha nova, utilizada como substrato para camas e ninhos na avicultura comercial. MÉTODOS – O experimento foi conduzido com 15 kg de maravalha nova, esterilizada por autoclavagem, e desafiada com inóculos pré-estabelecidos: bacteriano, fúngico e viral. Os agentes bacterianos selecionados foram cepas de Escherichia coli, Staphylococcus aureus e Salmonella Abony. O agente fúngico de eleição foi Saccharomyces cerevisiae e o agente viral usado foi o vírus de Gumboro, cepa selvagem. Foram utilizados 250 gramas de maravalha autoclavada para cada batelada, desafiadas com 32 ml de inóculo bacteriano e fúngico e 10 ml de inóculo viral, sendo aplicadas 6 repetições em quatro tempos distintos: 0, 1, 5 e 10 minutos. O processo de desinfecção foi realizado em um fotohidroionizador de bancada equipado com 4 lâmpadas Ultravioletas. A maravalha foi inoculada com os agentes distintamente e submetida ao sistema de desinfecção nos tempos determinados. Os agentes inoculados na maravalha foram recuperados após o processo de desinfeção da seguinte forma: Análise bacteriológica: Contagem de unidade formadora de colônia por grama de maravalha (UFC/g) de Bactérias Totais e de Enterobactérias Totais, em ágar MacConkey e em PCA (Plate Count Agar), respectivamente; Análise fúngicas: a maravalha foi inoculada no meio de cultura seletivo do tipo PDA (Potato Dextrose Agar), e as colônias remanescentes foram contadas UFC/g. Análise virológica: As amostras foram inoculadas em ovos SPF (Specific Pathogen Free) embrionados para detecção viral por transcriptase reversa (RT-qPCR). Os dados foram analisados em delineamento inteiramente casualizado e submetidos a análise de estatística descritiva e ao teste de normalidade de Shapiro Wilk. Para avaliar os efeitos do tempo de fotohidroionização e ultravioleta sobre a inativação de bactérias, vírus e fungos os dados foram submetidos a análise de regressão (REG) e regressão “broken line” (NLIN), para descrever as mudanças na concentração de bactérias, vírus e fungos com o aumento do tempo de fotohidroionização e ultravioleta. RESULTADOS – Foram observados valores médios de 4,0; 2,56; 1,70 e 1,77 UFC/g de bactérias totais, 4,0; 0,90; 0,50 e 0,33 UFC/g de entorobactérias totais e 4,00; 2,64; 2,51 e 2,38 UFC/g de fungos nos tempos 0, 1, 5 e 10 minutos, respectivamente. As contagens de bactérias e enterobactérias totais, bem como de fungos apresentaram efeito quadrático com aumento no tempo do processo de fotohidroionização e ultravioleta (Y = 3,36957 – 0,55224x + 0,03953x2; Y = 2,28775 – 0,64015x + 0,04511x2; Y = 3,24030 – 0,25772x + 0,01747x2, respectivamente). Foram observados para a variável Bactérias Totais efeito Linear Response Plateau (LRP) (P < 0,0001), com ponto de tempo mínimo 1,57 (R) minutos na contaminação mínima de 1,74 UFC/g (L). Para a variável Enterobactérias totais foi encontrado efeito LRP (P < 0,0127), com ponto de tempo mínimo de 5,01 (R) minutos na contaminação mínima de 0,33 UFC/g (L). Para a variável Fungos foi encontrado efeito LRP (P < 0,0071), com ponto de tempo mínimo de 5,44 (R) minutos na contaminação mínima de 2,38 UFC/g (L). A etapa viral ainda não foi concluída. CONCLUSÕES - Os dados mostram redução na contagem dos agentes inoculados. Essa redução ocorre em tempos distintos de acordo com o agente, cumprindo, portanto, o propósito de sanitizar a maravalha.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1760760 - CARLOS EDUARDO NOGUEIRA MARTINS
Interna - 1046884 - ELIZABETH SCHWEGLER
Interna - 2277465 - FABIANA MOREIRA
Interno - 2648941 - IVAN BIANCHI
Presidente - 1085177 - VANESSA PERIPOLLI
Notícia cadastrada em: 13/11/2019 08:37
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