PGPSA/ARAQ ARAQUARI- C.C. PÓS-GRAD PROD.SAN.ANIMAL ARAQUARI - COORD. PESQUISA E INOVAÇÃO Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: TAÍS REGINA MICHAELSEN

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : TAÍS REGINA MICHAELSEN
DATA : 26/07/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de Reuniões – Embrapa Suínos e Aves - Concórdia-SC.
TÍTULO:

Efeitos de fórmulas à base de formaldeído na redução de Salmonella na ração e seu impacto no desempenho de suínos em fase de creche


PALAVRAS-CHAVES:

Controle; soroprevalência; excreção; dieta; ṕrodutos químicos.


PÁGINAS: 45
RESUMO:

A salmonelose é uma das doenças transmitidas por alimentos mais comum em humanos, e entre os alimentos de origem animal a carne suína é a terceira fonte de contaminação. Diversos fatores estão relacionados à disseminação de Salmonella nas granjas, dentre eles a ração ocupa um importante papel. As fábricas produzem quantidades volumosas de ração, que abastecem muitas granjas. Portanto, uma partida contaminada tem um impacto potencial de distribuir a contaminação em diversas propriedades. Uma vez infectados, os suínos excretam altas concentrações do agente pelas fezes contaminando o ambiente e companheiros de lote. Neste contexto, a proposta do estudo é contribuir para o controle de Salmonella por meio da inclusão de produtos a base de formaldeído na ração de suínos em fase de creche. O estudo foi realizado em duas etapas. Na primeira delas quatro diferentes fórmulas comerciais, à base de formaldeído e blends de ácidos orgânicos tiveram sua eficácia testada frente a contaminação artificial por Salmonella Senftenberg. O produto composto por 30% de formaldeído e 5% de ácidos orgânicos foi o que a presentou melhor desempenho, obteve uma redução de 3 log10  e foi selecionado para inclusão dieta de leitões em diferentes concentrações 0% (controle), 1%, 2% e 3%. O que compreendeu e a segunda etapa do teste. Nesta, 336 suínos machos, da mesma linhagem genética, com idade média de 21 dias e peso médio 6,2 Kg, foram distribuídos em 28 baias através do delineamento de blocos ao acaso. Para cada tratamento foram realizadas 7 repetições com 12 leitões por baia. O produto líquido comercial foi aplicado à ração através de aspersão líquida. Para coleta de dados os animais e a sobra de ração foram submetidos a pesagem no dia do alojamento e a cada troca de fase de consumo de ração, 8, 17, 27 e 42 dias de alojamento. Nestas ocasiões foram avaliados ganho de peso, ganho de peso diário, consumo de ração e conversão alimentar dos suínos. Diferenças estatísticas (p<0,005) foram observadas entre grupos, sendo que o grupo controle apresentou melhores índices zootécnicos em comparação aos grupos que consumiram ração tratada com diferentes concentrações de formaldeído. Sugerindo desta maneira que apesar do significativo controle de Salmoenlla na ração, a inclusão de 1% até 3% formaldeído na dieta de suínos em fase de creche compromete seu desempenho. E desta maneira, as estratégias para controle de patógenos alimentares, precisam levar em consideração seus impactos negativos sobre o desempenho dos animais.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 564.081.370-91 - JALUSA DEON KICH - EMBRAPA
Interna - 2277465 - FABIANA MOREIRA
Externa à Instituição - SABRINA CASTILHO DUARTE
Externo à Instituição - Diego Surek
Notícia cadastrada em: 28/06/2019 09:40
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