PGPSA/ARAQ ARAQUARI- C.C. PÓS-GRAD PROD.SAN.ANIMAL ARAQUARI - COORD. PESQUISA E INOVAÇÃO Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: MAICOM VINÍCIOS FERREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MAICOM VINÍCIOS FERREIRA
DATA : 22/07/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de Reuniões - Embrapa Suínos e Aves. Concórdia-SC.
TÍTULO:

Detecção e caracterização do vírus influenza A em suínos na fase de creche no meio oeste de Santa Catarina, Brasil.


PALAVRAS-CHAVES:

Suíno, vírus influenza A, Subtipagem, RT-qPCR, HI.


PÁGINAS: 45
RESUMO:

No Brasil desde 2009 são relatados frequentes surtos de doenças respiratórias agudas em suínos causados pelo vírus influenza A (FLUAV). Os vírus pandêmico H1N1 (pH1N1), vírus de influenza de origem sazonal, H1N2 e H3N2 são subtipos comuns em rebanhos de suínos no Brasil, onde continuam a evoluir. A maior parte dos estudos realizados até agora foram na terminação de suínos. Entretanto, doenças do complexo respiratório suíno, como a influenza, são responsáveis pela maioria das perdas e pelo uso de medicamentos em creches. Os objetivos deste estudo foram avaliar a prevalência de FLUAV e detectar a infecção dos subtipos FLUAV em crechários de suínos. O estudo foi realizado na região Oeste de Santa Catarina, maior estado produtor e exportador de suínos do Brasil. Os crechários abrigavam o total de 60 mil leitões. Para o cálculo da amostragem, foram considerados um nível de confiança de 95%, nível de precisão de 5% e uma prevalência de 40%, totalizando 423 amostras. Em todos os 11 crechários, a infecção do FLUAV foi identificada pela detecção de RNA viral por RT-qPCR em amostras de secreção nasal (67,4%), bem como pela presença de anticorpos produzidos contra FLUAV por Elisa, confirmado por HI. Entre as propriedades, a porcentagem média de leitões soropositivos para FLUAV foi de 66,9%. O teste HI revelou maior prevalência de anticorpos em leitões contra o vírus H3N2 (38,0%), seguido por pH1N1 (23,8%) e H1N2 (3,23%). Dos 33 vírus amostrados por swabs nasais subtipados por RT-qPCR, 18 (54,5%) foram positivos para o vírus H3N2 (de seis crechários), nove (27,0%) foram positivos para pH1N1 (de dois crechários) e seis (18,0%) amostras de três crechários não puderam ser subtipadas, provavelmente devido à baixa carga viral. Nossos dados revelam ainda que 10,3% dos suínos amostrados foram expostos a pelo menos dois antígenos, sendo que diferentes estirpes virais de influenza infectam o rebanho suíno analisado, causando infecções mistas e possivelmente contribuindo para rearranjos genéticos virais. Nossos resultados corroboram a necessidade de compreender a evolução dos subtipos de FLUAV em crechários para melhor controle da infecção e futuros rearranjos de vírus que podem causar novos surtos.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - GIOVANI DA COSTA CAETANO
Externa à Instituição - DANIELLE GAVA - EMBRAPA
Externo à Instituição - JOÃO XAVIER DE OLIVEIRA FILHO - EMBRAPA
Presidente - 586.812.306-97 - JANICE REIS CIACCI ZANELLA - UFMG
Notícia cadastrada em: 17/06/2019 15:19
SIGAA | Diretoria de Tecnologia da Informação - (47) 3331-7800 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - jboss-sigaa-05.sig.ifc.edu.br.sigaa05