PGPSA/ARAQ ARAQUARI- C.C. PÓS-GRAD PROD.SAN.ANIMAL ARAQUARI - COORD. PESQUISA E INOVAÇÃO Telefone/Ramal: Não informado

Banca de QUALIFICAÇÃO: FELIPE STRUCHER

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : FELIPE STRUCHER
DATA : 21/12/2018
HORA: 18:00
LOCAL: Instituto Federal Catarinense Campus Concórdia
TÍTULO:

Avaliação microbiológica de linguiças produzidas por agroindústrias familiares no noroeste do estado do Rio Grande do Sul como parâmetro para implantação de Boas Práticas de Fabricação.


PALAVRAS-CHAVES:

Embutidos, Saúde Pública, Sanidade, Higiene em Alimentos.


PÁGINAS: 45
RESUMO:

Em consonância com a legislação nacional vigente, bem como as recomendações da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e ainda as recomendações instituídas pelo Codex Alimentarius, a produção de alimentos com o menor potencial nocivo possível à saúde dos consumidores é uma obrigação dos estabelecimentos produtores de alimentos, sendo um ponto crucial a inocuidade dos mesmos a utilização do programa de Boas Práticas de Fabricação (BPFs). Desta forma, ao se trabalhar na indústria que processa produtos de origem animal e não se atentar aos cuidados higiênicos e sanitários bem como aos cuidados documentais aos quais o programa de BPF aborda, a empresa compromete a segurança e qualidade dos produtos elaborados, podendo expor estes a níveis elevados de contaminantes, tornando-os impróprios ao consumo. Deste modo, no presente estudo, avaliou-se dois estabelecimentos agroindustriais familiares de pequeno porte localizados no noroeste do estado do Rio Grande do Sul, quanto à qualidade microbiológica dos produtos. Avaliou-se a linguiça frescal (LF) e a linguiça defumada (LD) para os seguintes micro-organismos: Staphylococcus coagulase positiva, Escherichia coli, Salmonella spp., e Clostridium sulfito redutor, de acordo com o estipulado pela Resolução do Conselho Diretor, RDC nº 12 de 2 de Janeiro de 2001 da ANVISA, na matéria prima, moedores de carne, na mesa de manipulação e no produto já pronto para o consumo, sendo que neste, realizou-se a avaliação microbiológica ao longo de 8 dias para a LF e 9 dias para a LD, a fim de relacionar o resultado  dos mesmos com a legislação vigente, RDC nº 12,como parâmetro para utilização adequada das BPFs. As amostras foram coletadas em triplicata sem prévio aviso. A metodologia utilizada para a avaliação microbiológica seguiu as recomendações da American Public Health Association (APHA), Microbiological Methods & Bacteriological Analytical Manual (BAM).  Apenas uma amostra de LF mostrou-se positiva para Salmonella spp, correspondendo à 1,69% do total avaliado,10,9% apresentaram valores acima do permitido para Staphylococcus coagulase positiva, já para Escherichia coli e Clostridium sulfito Redutor, ambas apresentaram padrões aceitáveis de presença dos micro-organismos. Deste modo, fica evidente a necessidade de se trabalhar constantemente no aprimoramento da utilização das BPFs.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1989957 - ALESSANDRA FARIAS MILLEZI
Interno - 1248656 - PAULO MAFRA DE ALMEIDA COSTA
Interno - 2017813 - RICARDO EVANDRO MENDES
Interno - 2408296 - SORAYA REGINA SACCO
Interno - 1081425 - TEANE MILAGRES AUGUSTO GOMES
Notícia cadastrada em: 21/11/2018 12:59
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