PGPSA/ARAQ ARAQUARI- C.C. PÓS-GRAD PROD.SAN.ANIMAL ARAQUARI - COORD. PESQUISA E INOVAÇÃO Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: SUELEN ESKELSEN

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : SUELEN ESKELSEN
DATA : 30/07/2018
HORA: 09:30
LOCAL: Instituto Federal Catarinense – Araquari; Sala D-306
TÍTULO:

Análise do uso da Metodologia de Assentamento Remoto de larvas de mexilhão no Litoral de Santa Catarina


PALAVRAS-CHAVES:

mexilhão; assentamento remoto; sustentabilidade; mitilicultura


PÁGINAS: 55
RESUMO:

O cultivo de mexilhões denominado mitilicultura se consolidou fortemente como setor zootécnico no litoral de Santa Catarina e vem tomando notoriedade. A demanda por sementes aplicadas a sustentabilidade ambiental convergiu para a metodologia de Assentamento Remoto de larvas de mexilhão. Este estudo objetivou analisar o uso desta técnica, pela perspectiva dos produtores, com uma ênfase técnica, cultural e social. Foram realizados 110 questionários estruturados, divididos entre os municípios de Palhoça, Governador Celso Ramos, Penha, Florianópolis e Bombinhas. Por meio de procedimentos estatísticos de porcentagem e Testes Qui-quadrado (p<0,05), verificou-se que, a despeito da Técnica de Assentamento Remoto de larvas de mexilhão ser continuamente pesquisada e, referenciada no âmbito acadêmico, contraditoriamente, constatou-se a baixa incidência de seu uso pelos produtores, no qual 105 entrevistados não utilizam a técnica. Através dos dados gerados foi possível definir o perfil dos mitilicultores entrevistados, em que 95,5% dos produtores são homens, 41% possuem o ensino fundamental incompleto e 52,7% estão acima de cinquenta anos de idade. Em relação aos impactos sociais e econômicos da mitilicultura, 62% dos entrevistados afirmaram não possuir a atividade como principal fonte de renda, comercializando seus produtos de forma mista e 80,9% dos produtores relataram alcançar uma produção anual superior (>) a 10 toneladas de mexilhões. Tecnicamente, envolvendo seus conhecimentos e experiências, 84,5% dos produtores utilizam coletores artificias/naturais para adquirir sementes de mexilhão e 84,5% possuem seus cultivos por sistema long line. 87,3% dizem conhecer a técnica de Assentamento Remoto e 77,3% dos entrevistados gostariam de participar de cursos sobre o desenvolvimento desta metodologia. Já, em relação ao desenvolvimento local ou setorial 52,7%, dos entrevistados, não pertencem ao terceiro setor. Espera-se que as informações geradas por esta pesquisa possam servir como elementos para aprimorar a visão sistemática da cadeia produtiva da mitilicultura, possibilitando a compreensão da rede de relações entre diversos agentes produtivos, e assim tornar possível alternativas para transformar o estado de Santa Catarina em uma potência aquícola quando comparada ao cenário mundial.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1741699 - ARTUR DE LIMA PRETO
Externo à Instituição - GILBERTO CAETANO MANZONI - UVI
Presidente - 2356802 - ROBILSON ANTONIO WEBER
Notícia cadastrada em: 20/06/2018 13:42
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