PGPSA/ARAQ ARAQUARI- C.C. PÓS-GRAD PROD.SAN.ANIMAL ARAQUARI - COORD. PESQUISA E INOVAÇÃO Telefone/Ramal: Não informado

Banca de QUALIFICAÇÃO: NILSON ROCHA FILHO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : NILSON ROCHA FILHO
DATA : 28/02/2018
HORA: 17:00
LOCAL: IFC Campus Concórdia
TÍTULO:

Avaliação bacteriológica de pleurites crônicas no abate de suínos


PALAVRAS-CHAVES:

Pleurisia, condenações, frigorífico, lesões crônicas, bacteriologia


PÁGINAS: 53
RESUMO:

As pleurites estão entre as principais causas de desvios de carcaças de suínos para o Departamento de Inspeção Final (DIF) em matadouros de suínos. As carcaças desviadas para o DIF recebem um carimbo NE que impossibilita a exportação o que traz significativos prejuízos aos frigoríficos. A maioria das lesões de pleura encontradas no abate são sequelas de infecções bacterianas. As pleurites podem ou não estar acompanhadas de lesões pneumônicas que podem estar associadas a diferentes bactérias como Pasteurella multocida A e D (PmA e PmD), Actinobacillus pleuropneumoniae (App), Haemophilus parasuis (Hps) e Streptococcus suis (S.suis). O objetivo deste trabalho foi a avaliação bacteriológica e histológica das lesões crônicas e subagudas de pleurites em um frigorífico localizado no Sul do Brasil com intuído de verificar se há a presença ou não de agentes viáveis nestas lesões para subsidiar os agentes de inspeção quanto aos critérios de inspeção. Foi realizado um estudo transversal em abatedouro suíno com capacidade diária de abate de 4400 animais. As pleurites foram classificadas visualmente quanto ao estágio evolutivo como pleurite crônica quando havia aderência firme do pulmão à caixa costal, sem evidência de exsudato na lesão. No total foram analisadas 100 carcaças, sendo 50 com lesões de pleurite crônica com lesão pulmonar adjacente e 50 com lesões crônicas sem lesão pulmonar. Não houve isolamento bacteriano a partir do suabe de pleura independente da presença de lesão pulmonar adjacente, evidenciando a ausência de bactérias nas aderências entre as pleuras parietal e visceral. Por outro lado, houve isolamento bacteriano da lesão pulmonar em 37/50 (74%), sendo que os agentes isolados foram : PmA (21 amostras); PmD (06 amostras); S. suis (02 amostras); App (02 amostras); PmA + S. suis (04 amostras); App + S. suis (01 amostra); Actinobacillus suis (01 amostra). A ausência de bactérias viáveis nas lesões crônicas de aderências firmes entre as pleuras, independente da lesão pulmonar, em suínos sem qualquer outra repercussão na carcaça, suporta a avaliação macroscópica como ferramenta confiável para a tomada de decisão quanto ao destino da carcaça no momento da inspeção. O isolamento bacteriano positivo em 74% das lesões pulmonares indica que nestas lesões crônicas os agentes bacterianos ficam restritos ao pulmão, mesmo na presença de lesão pulmonar adjacente à pleura lesada. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 564.081.370-91 - JALUSA DEON KICH - EMBRAPA
Interno - 1248656 - PAULO MAFRA DE ALMEIDA COSTA
Interno - 2017813 - RICARDO EVANDRO MENDES
Interno - 1081425 - TEANE MILAGRES AUGUSTO DA SILVA
Notícia cadastrada em: 23/01/2018 16:47
SIGAA | Diretoria de Tecnologia da Informação - (47) 3331-7800 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - jboss-sigaa-01.sig.ifc.edu.br.sigaa01