USO DE FARELO DE MILHO COMO AGENTE AGLUTINANTE NA PELETIZAÇÃO DE RAÇÕES.
coprodutos ;PDI ;vaca de leite.
O farelo de milho é um coproduto obtido pela degerminação do grão de milho etapa onde se retira a casca e é extraído o germe do milho, passa por peneiramento que é responsável por purificar, reduzir e extrair todo o farelo possível. O presente trabalho avaliou a viabilidade do uso de um coproduto do milho, gerado e/ou produzido na indústria (moinho), como agente aglutinante final para rações peletizada de bovinos. Para este fim foi selecionado uma formulação na linha de bovinos de leite, ração peletizada com 22% de proteína, que é o carro-chefe nas vendas de produtos da empresa. Foram incluídos diferentes níveis de farelo de milho na formulação (5%; 7,5%; 10%; e 12,5%); para avaliar o que melhor representaria um nível satisfatório de aglutinação do pellet e sua qualidade, e observar o efeito do transporte sobre a integralidade do pellet até a propriedade rural. O experimento foi realizado nas dependências da fábrica de rações e nas propriedades rurais. Foram coletadas amostras em três pontos específicos: silo de produto acabado; saída balança a granel; e no silo do cliente, totalizando 30 amostras mensais, contemplando 10 meses de coleta. Apesar da inclusão de farelo de milho não ter influenciado o PDI, houve melhoria na qualidade bromatológica da ração para gordura, fibra bruta e fósforo. As variáveis dureza, matéria seca e umidade foram influenciadas pelo local de coleta da ração, sendo que quanto mais distante da fábrica, menor a umidade maior a dureza e MS. Esse resultado corrobora a relação observada entre distância da propriedade e dureza do pellet, sendo que nas propriedades mais distantes o pellet apresentou maior durabilidade. As estações do ano tiveram influência em todas as variáveis estudadas, sendo observado o melhor pellet na estação de verão devido aos maiores valores de dureza e PDI. A inclusão do farelo de milho não melhorou a qualidade da peletização da ração.