Avaliação da eficácia da vacina autógena contra reovirose sobre a resposta imunológica de frangos.
Reovírus aviário; artrite/tenossinovite viral; cepas variantes; anticorpo maternal; ELISA.
O Reovírus aviário (ARV) é um dos principais causadores de várias patologias nas aves e responsável pelo baixo desempenho e perdas silenciosas na indústria avícola. Eles estão associados a muitas doenças e síndromes, como má absorção (runting and stunting syndrome), doenças respiratórias e imunodepressão. Nos últimos anos, cepas emergentes de Reovírus aviário artrogênico patogênico (ARV) tornaram-se um desafio para a indústria de frango no Brasil, levando a perdas econômicas significativas. Frangos são mais suscetíveis a infecções virais durante o período inicial pós-eclosão, portanto, a transferência da imunidade materna para ovos embrionados é comprovadamente um meio importante de proteção contra infecções virais. Estudos demonstram que as vacinas atualmente disponíveis são de eficácia limitada, provavelmente devido à existência de muitas variantes. Estas variantes emergentes de ARV associadas à artrite/tenossinovite viral estão sofrendo alterações antigênicas que podem escapar da imunidade induzida por cepas de vacinas comerciais. O objetivo deste estudo será avaliar sorologicamente 7 aviários onde as matrizes receberam aplicação da vacina autógena e 7 aviários sem aplicação da vacina autógena. De cada aviários serão coletados 23 soros no primeiro dia de vida, 23 soros aos 21 dias e 23 soros aos 35 dias, totalizando 966 soros. Os resultados das sorologias serão então correlacionados com os indicadores zootécnicos taxa de eclosão real, taxa de mortalidade e taxa de condenação por artrite no frigorífico.