Nanopartículas de prata no combate da mastite bovina ocasionada por Staphylococcus aureus, Klebsiella pneumoniae e Escherichia coli.
Nanometais; glândula mamária; infecção; bactérias; ruminantes.
A mastite bovina, é a doença com maior frequência no rebanho leiteiro, dentre os principais microrganismos causadores de mastite, destacam-se Staphylococcus aureus, Klebsiella pneumoniae e Escherichia coli. O uso generalizado de antibióticos de amplo espectro, resultou no desenvolvimento de resistência por numerosos patógenos bacterianos. Desta forma, o objetivo deste trabalho, é testar a eficácia da nanopartícula de prata in vitro, contra os agentes bacterianos citados acima. Os testes que estão sendo realizados no estudo, são: halo de inibição, realização da quantificação de células viáveis em biofilme e células planctônicas, teste de toxidade em globo ocular bovino. Todas as etapas são em triplicata com 3 repetições. Para o halo de inibição em Ágar Mueller Hinton, 7 concentrações estão sendo testadas: 62,5mg/ml, 125mg/ml, 250mg/ml, 500mg/ml, 1.000mg/ml, 2.000mg/ml, 4.000mg/ml. O controle positivo, será com disco de penicilina G 10U (Laborclin®), e o controle negativo com água destilada esterilizada. As placas são incubadas a 37ºC por 24 horas. Houve halo de inibição superior a 10mm, nas concentrações de 1.000mg/ml, 2.000mg/ml e 4.000mg/ml, sendo a concentração inibitória mínima a de 1.000mg/ml de nanopartícula de prata. Para a quantificação de células viáveis em biofilme e das células planctônicas, 3 concentrações a partir da concentração inibitória mínima, estão sendo testadas. Uma repetição da quantificação de células viáveis em biofilme e da quantificação de células planctônicas foram executadas nas bactérias Escherichia coli e Staphylococcus aureus. Resultados obtidos até o momento, estão sendo promissores na inibição bacteriana dos agentes avaliados.