Efeito da suplementação dietética de microalga sobre a resposta imune e resistência ao desafio com vírus-da-mancha-branca associado ao estresse térmico de camarões-brancos-do-pacífico cultivado em temperatura subótima.
Aurantiochytrium sp.; Litopenaeus vannamei; doença da mancha branca; suplementação alimentar; dieta de inverno
Este trabalho teve como objetivo avaliar a resistência e os parâmetros hemato-imunológicos do Litopenaeus vannamei diante do desafio do vírus da mancha branca (WSSV) associado ao estresse térmico, após a suplementação alimentar com 0, 1, 2, 3 e 4% de inclusão da microalga Aurantiochytrium sp. Os camarões foram criados em tanques de 400 L em triplicata, durante o período de dez semanas em temperatura subótima (22°C), com renovação diária de água de 80%. Os animais foram alimentados quatro vezes ao dia e a quantidade de ração foi calculada pelo método de conversão alimentar programada. Para o desafio com WSSV, 14 animais por tratamento foram transferidos para tanques de 50 L, infectados, e mantidos por 108 h sob temperatura subótima (22°C), 12 h de incremento da temperatura até 28 °C (0,5 °C h 1) mais 48 h em temperatura ótima (28°C), totalizando 7 dias. A mortalidade foi monitorada a cada 3h ao longo de toda infecção. Todos os níveis de adição de Aurantiochytrium sp apresentaram menor mortalidade durante o período sob temperatura subótima. No entanto, ao final do desafio viral apenas a adição de 4% resultou na menor mortalidade (40%) em comparação ao grupo controle (61,67%). Portanto, a adição da microalga melhorou a resistência dos camarões perante o desafio do WSSV, quando cultivados em temperatura subótima associado a flutuação térmica.