PGPSA/ARAQ ARAQUARI- C.C. PÓS-GRAD PROD.SAN.ANIMAL ARAQUARI - COORD. PESQUISA E INOVAÇÃO Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: GIOVANI FREDERICO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : GIOVANI FREDERICO
DATA : 08/08/2022
HORA: 08:30
LOCAL: Web Conferência - Google Meet - meet.google.com/xny-pqgw-avo.
TÍTULO:

Suplementação de vitamina C herbal na dieta de fêmeas suínas em lactação.


PALAVRAS-CHAVES:

estresse calórico; estresse oxidativo; ambiência; antioxidante.


PÁGINAS: 45
RESUMO:

O estresse calórico provoca a redução no consumo voluntário da fêmea suína o que impacta na produção de leite e consequentemente redução no potencial de crescimento dos leitões e peso das leitegadas podendo também ocorrer aumento da mortalidade e redução no número de leitões desmamados. O objetivo deste estudo foi suplementar uma fonte herbal de vitamina C para fêmeas suínas em lactação e avaliar seu impacto sobre o desempenho produtivo e reprodutivo da fêmea e sua leitegada. O estudo foi realizado em uma granja comercial localizada no município de São Valentim, RS. Foram utilizadas 93 fêmeas suínas F1 (Landrace X Large White) de várias ordens de parto (OP1 a OP8) durante o período de maternidade. Aos 110 dias de gestação as fêmeas foram transferidas para a maternidade sendo distribuídas em um delineamento experimental inteiramente casualizado entre dois tratamentos, de acordo com a ordem de parto. Grupo Controle (n=48): As fêmeas receberam a partir da entrada na maternidade ração lactação sem a suplementação de vitamina C; Grupo C-Power (n=47): As fêmeas receberam a partir da entrada na maternidade ração lactação com suplementação on top diária de 2 g de fonte sintética de vitamina C (ácido ascórbico) até o desmame (Herbal C Power, Nuproxa, Índia). O aditivo contém ervas selecionadas ricas em galotaninos e bioflavonóides hidrolisáveis na forma conjugada. Para cada 100g do produto há 12 g (mínimo) de taninos hidrolisáveis e flavonóides (ácido gálico e ácido elágico e outros) e um veículo (máximo) de 88,0 g (plantas celulósicas naturais). Os consumos e pesos foram ajustados para 21 d de lactação. Não houve diferença entre os grupos Controle e C-Power para mobilização corporal, (-12,50±4.22 vs. -17,21±4.23; P=0,0610), nem para consumo de ração, (111,67±5,58 vs. 113,19±5,58; P=0,3890), respectivamente. O grupo C-Power apresentou menor consumo de ração por kg de leitegada produzido (2,41±0,08 vs. 2,16±0,08; P=0,0272). Para a estimativa de produção de leite, o grupo C-Power foi superior (9,87±0,28 vs. 10,96±0,28; P=0,0022), assim como para o ganho de peso da leitegada (48,24±1,43 vs. 53,71±1,44; P=0,0017). O grupo C-Power apresentou menor número de mortes de leitões, (-2,27±0,14 vs. -2,82±0,18; P=0,0145). Os resultados laboratoriais de Proteína C Reativa, Fator de Necrose Tumoral alfa, Vitamina C fosfatada na ração, Aspartato Aminotransferase, Alanina Aminotransferase não apresentaram diferenças entre os tratamentos (P>0,05). O grupo C-Power foi mais eficiente na conversão de alimento em produção de leite e consequentemente em ganho de peso da leitegada.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - EDUARDO SCHMITT - UFPel
Externo à Instituição - EDUARDO RAELE DE OLIVEIRA
Externo à Instituição - FERNANDO DE CASTRO TAVERNARI - EMBRAPA
Presidente - 2648941 - IVAN BIANCHI
Notícia cadastrada em: 04/07/2022 16:42
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