Prototipagem de equipamento que permite reutilização de máscaras descartáveis.
Inovação, Meio ambiente, SARS-CoV-2, Desinfecção, Esterilização.
O combate à COVID-19 é foco dos esforços a nível mundial. Uma medida para frear a disseminação do vírus, o uso de máscaras, é preconizado pela Organização Mundial de Saúde, e tem-se o descarte de imensa quantidade destas no meio ambiente. Assim pretende-se patentear um equipamento que permita a reutilização de máscaras com segurança, realizando o processo de desinfecção e esterilização por meio de um agente químico e dois físicos. O equipamento baseia-se na utilização de Cloridrato de polihexametileno biguanida, radiação ultravioleta e calor seco, todos os processos são automatizados e controlados por relé temporizador em 3 ciclos, e consiste de uma caixa plástica termo resistente, e demais itens utilizam poucos recursos financeiros, com materiais de fácil aquisição, tais como secadores de cabelos, motor de esguicho de automóvel e lâmpadas ultravioleta. As máscaras passarão por provas microbiológicas em fungos, bactérias e vírus, e também de eficiência de filtragem, após submetidas à análise de variância (ANOVA). Os testes microbiológicos serão realizados com Candida albicans, Staphilococcus aureus e Escherichia coli, e após passarem pelo processo de desinfecção serão avaliadas quanto ao desenvolvimento dos micro-organismos em meio específico. Os testes em vírus serão realizados com o coronavírus aviário ACoV. Os testes em fungos e bactérias foram realizados, e não se observou crescimento dos patógenos nas placas. O equipamento está orçado em US$ 200,00. A patente do protótipo foi depositada sob número BR 1020210166320. O equipamento demostrou até o momento ser eficaz quanto à desinfecção e esterilização para bactérias e fungos, demais testes microbiológicos em vírus e de eficiência de filtragem estão em andamento.