PGPSA/ARAQ ARAQUARI- C.C. PÓS-GRAD PROD.SAN.ANIMAL ARAQUARI - COORD. PESQUISA E INOVAÇÃO Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: EDUARDO DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : EDUARDO DA SILVA
DATA : 03/12/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Web Conferência - Google Meet -meet.google.com/azo-fetk-ndj.
TÍTULO:

Avaliação da concentração ideal do 2-fenoxietanol e do óleo essencial de Eucalyptus globulus como agente anestésico e seus efeitos sobre os parâmetros de estresse em Rhamdia quelen.


PALAVRAS-CHAVES:

1,8 cineol; 2-Phe; anestesia; cortisol.


PÁGINAS: 45
RESUMO:

Rotineiramente na aquicultura os peixes são manipulados, provocando respostas fisiológicas de estresse que podem causar imunodepressão, retardo do crescimento, dor e até morte dos animais. Com a necessidade de reduzir essas adversidades nos manejos, os anestésicos são utilizados. O objetivo desde trabalho foi avaliar a concentração ideal (IC) e seus efeitos sobre as respostas de estresse do Rhamdia quelen submetido a dois anestésicos: 2-fenoxietanol (2-Phe) e óleo essencial de Eucalyptus globulus (EEO) em artigos distintos. Artigo 1: A análise do perfil químico do EEO mostrou que o 1,8-cineol é o componente principal. Em seguida, foram realizados dois experimentos. I) Avaliação da IC: Foram testadas quatro concentrações (600, 650, 700 e 750 μL L-1). Conforme aumentaram as concentrações de OEE, os tempos de indução reduziram, todavia, não exerceu influência nos tempos de recuperação. O EEO foi considerado um anestésico eficaz em R. quelen (128.65 ± 40.42 g) com IC de 700 μL L-1 (tempo de indução 2.74 ± 0.67 min e recuperação 2.26 ± 1.09 min). Durante este experimento, não houve mortalidade. II) Avaliação do estresse: Os peixes foram divididos em três grupos: controle (valores basais, sem anestésico); eugenol (50 mg L-1) e EEO (700 μL L-1). Neste ensaio, o EEO inibiu a resposta primária ao estresse (o cortisol não aumentou). Entretanto, os níveis plasmáticos de glicose e lactato aumentaram. Enquanto isso, o eugenol manteve todos os indicadores de estresse iguais aos do grupo de controle. Portanto, embora o EEO tenha características anestésicas adequadas, ele deve ser usado com cautela, pois não evitou alterações nos níveis plasmáticos de glicose e lactato em R. quelen. Artigo 2: Foram realizados dois experimentos. I) Avaliação da IC: Sete concentrações de 2-Phe foram testadas: 300, 400, 500, 550, 600, 650 e 700 μL L-1. Aumentando as concentrações de 2-Phe, os tempos de indução diminuíram, enquanto os tempos de recuperação aumentaram. A IC de 2-Phe para anestesiar R. quelen (126.47 ± 41.14 g) foi de 700 μL L-1 (indução 2.98 ± 0.34 min e tempo de recuperação 2.75 ± 0.35 min). II) Avaliação do estresse: Os peixes foram divididos em três grupos: Controle (valores basais, sem anestésico); 2-Phe (700 μL L-1); e Eugenol (50 mg L-1). Os níveis plasmáticos de cortisol, glicose e lactato foram medidos nos peixes como indicadores de estresse em dois momentos diferentes: tempo zero (T0 = anestesiado) e o tempo um (T1 = uma hora após anestesia). Os animais dos grupos 2-Phe e Eugenol apresentaram aumento significativo nos valores de glicose quando comparados ao grupo controle. O lactato plasmático em T0 dos grupos Eugenol e 2-Phe não aumentou quando comparado ao grupo controle; entretanto, em T1, um aumento significativo foi observado em ambos os anestésicos. Não foram encontradas diferenças significativas nos níveis plasmáticos de cortisol entre os tratamentos e tempos. Portanto, 700 μL L-1 de 2-Phe pode ser considerado um anestésico adequado para R. quelen.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - FABIANA PILARSKI - UNESP
Externo à Instituição - RONALD KENNEDY LUZ - UFMG
Externo à Instituição - BERNARDO BALDISSEROTTO - UFSM
Presidente - 2356802 - ROBILSON ANTONIO WEBER
Notícia cadastrada em: 22/10/2021 18:17
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