Viabilidade de enterobactérias em unidades de armazenamento de dejetos líquidos de suínos.
Salmonella sp., Escherichia coli, suinocultura, saúde única.
Esse estudo avaliou a eficiência do processo de estabilização do dejeto líquido em unidades de armazenamento em 10 propriedades com suinocultura, localizadas no município de Presidente Castello Branco (SC), Brasil. O trabalho foi realizado em dois ensaios: no primeiro, investigou-se a eficiência na redução de Escherichia coli e Salmonella sp. em condições ideais de manejo (Tempo de Retenção Hidráulico = 60 dias), bem como a resistência dos isolados aos antimicrobianos. As amostragens foram realizadas nas esterqueiras em três níveis de profundidade, nos tempos T0 e T60. No ensaio 2, investigou-se a concentração de coliformes totais e fecais (EC) em condições reais de manejo. Em relação às bactérias indicadoras, a profundidade da coleta não interferiu na concentração, mas o TRH foi significativo na redução dos níveis dessas populações. A multirresistência bacteriana frente aos antibióticos foi observada. Em campo, a concentração de EC em condições ideais de manejo, foi menor quando comparada às condições operacionais. O manejo do dejeto suíno quando realizado em desacordo com as normas sanitárias pode implicar em riscos de propagação de microrganismos patogênicos, da mesma forma que a resistência das bactérias aos antibióticos gera prejuízos à homeostase da saúde única.