PGPSA/ARAQ ARAQUARI- C.C. PÓS-GRAD PROD.SAN.ANIMAL ARAQUARI - COORD. PESQUISA E INOVAÇÃO Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: FELIPE MANOEL GIMENEZ DE OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : FELIPE MANOEL GIMENEZ DE OLIVEIRA
DATA : 28/07/2021
HORA: 14:00
LOCAL: meet.google.com/eka-dpcs-ffb
TÍTULO:

Hantavirose em Santa Catarina: um estudo epidemiológico baseado no banco de dados do Ministério da Saúde no período de 2009 a 2019.


PALAVRAS-CHAVES:

Zoonoses; Hantavírus; Saúde Pública.


PÁGINAS: 49
RESUMO:

 

O Brasil é o país do continente americano que mais notifica casos positivos de Hantavirose, sendo Santa Catarina o estado com maior número de notificações de acordo com o último levantamento realizado pelo Ministério da Saúde. Diante disso, faz-se necessário um estudo aprofundado para entender estes números e buscar soluções. O objetivo desta pesquisa é conhecer as características epidemiológicas e identificar os fatores associados à ocorrência de óbito por Hantavirose em Santa Catarina baseado no banco de dados do Ministério da Saúde. No presente trabalho foram analisadas as notificações constantes no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), através de análises executadas. A população desta pesquisa foram todos os casos positivos de Hantavirose notificados de 2009 a 2019 no estado de Santa Catarina. Estes dados foram analisados através de um estudo de série de casos, descritivo. Foram analisadas variáveis: sociodemográficas, antecedentes epidemiológicos, dados clínicos, procedimentos terapêuticos, oportunidade de atendimento e evolução. Para o estudo longitudinal retrospectivo, aplicou-se as análises demediana, média, desvio padrão, coeficiente de variância e intervalo utilizando os softwares Symbolab. Com resultado deste estudo observou-se que o perfil do paciente de Hantavirose em Santa Catarina é masculino, em idade laboral, baixa escolaridade, residente em área rural. A maior ocorrência de casos está localizada nas regiões Oeste, Meio Oeste e Serra, diretamente associadas às atividades de perfil agrícola. Sua taxa de letalidade se mostrou alta em pacientes de 15 a 19, independente da zona de residência. Quadro clínicos que apresentaram sintomas respiratórios, hematócritos aumentados, uso de ventilação mecânica e RX pulmonar infiltrado apresentaram maior fator de risco para o óbito. Pacientes que buscaram atendimento nos primeiros dias de sintomas apresentaram maior taxa de letalidade que pode estar associado a dificuldade no diagnóstico diferencial para outras doenças virais com sintomatologia semelhante, dificultando a conduta clínica adequada. Regiões com maiores taxas de notificação mostraram menores taxas de letalidade, sinalizando a sensibilidade da vigilância clínica e epidemiológica de casos nestes locais e a importância desse fator na diminuição da letalidade. Estudos que se utilizam da base dados do Ministério da Saúde mostram-se indispensáveis na adoção de estratégias de saúde pública que permitam melhor controle e vigilância deste agravo nas áreas clínicas e ambientais, promovendo a diminuição da sua letalidade.



MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - MARIA CONCEIÇÃO DE OLIVEIRA - UFSC
Externa à Instituição - MIRIAM SANT'ANNA GHAZZI - UFSC
Externo à Instituição - PAULO AUGUSTO ESTEVES
Interno - 2017813 - RICARDO EVANDRO MENDES
Notícia cadastrada em: 26/06/2021 17:52
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