Formação de biofilmes por Escherichia coli patogênica aviária e sensibilidade a antimicrobianos.
frangos, bactéria, resistência, patogenicidade, susceptibilidade.
Escherichia coli patogênica aviária (APEC) é responsável por diversos quadros anatomopatológicos nas aves os quais acarretam grandes prejuízos para o setor avícola. Esse microrganismo tem apresentado grande potencial de resistência aos antimicrobianos e difícil eliminação a nível ambiental. Detectar a patogenicidade das cepas de Escherichia coli isoladas de frangos de corte, identificar a capacidade de formação de biofilme in vitro e as características de susceptibilidade a antimicrobianos e sanitizantes rotineiramente utilizados no processo de criação das aves é fundamental para conhecer a epidemiologia desta bactéria. No estudo serão utilizados 120 isolados de Escherichia coli provenientes do banco de cepas do laboratório de Saúde Animal obtidos de casos clínicos de colibacilose em frangos de cortes de granjas localizadas no Oeste de Santa Catarina, no ano de 2020. Apenas os isolados que apresentarem genes de patogenicidade no teste de Reação em Cadeia Polimerase em tempo real serão selecionados e avaliados in vitro quanto à formação e caracterização dos biofilmes, teste de susceptibilidade a antibióticos, através da técnica de disco-difusão e sensibilidade a sanitizantes através da metodologia European standard. Os dados obtidos serão analisados pelo teste de Tukey a 5% de significância, F teste, teste de regressão Broken line. Acredita-se que as amostras isoladas de Escherichia coli patogênica aviária são potencialmente formadoras de biofilmes, consequentemente são resistentes aos antimicrobianos e sanitizantes utilizados na avicultura.