PGPSA/ARAQ ARAQUARI- C.C. PÓS-GRAD PROD.SAN.ANIMAL ARAQUARI - COORD. PESQUISA E INOVAÇÃO Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: LUCIANO BRANDALISE

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LUCIANO BRANDALISE
DATA : 06/08/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Web Conferência via Google Meet - meet.google.com/nvh-tmyt-pjn.
TÍTULO:

Aclimatação de leitoas de reposição negativas para Mycoplasma hyopneumoniae expostas naturalmente ao agente.


PALAVRAS-CHAVES:

qPCR, sorologia, swab laríngeo, dinâmica de infecção, transmissão.


PÁGINAS: 45
RESUMO:

Leitoas de reposição livres de Mycoplasma hyopneumoniae proporcionam maior segurança sanitária ao plantel de destino. Entretanto quando introduzidas em rebanhos onde este patógeno está presente, podem apresentar maior risco na transmissão vertical ao primeiro parto, uma vez que a transmissão do agente é lenta e excreção ocorre por longo período. Este estudo teve como objetivo avaliar a dinâmica da infeccção pelo M. hyopneumoniae em leitoas de reposição negativas, introduzidas em plantéis brasileiros endemicamente positivos. Para isso, noventa e oito leitoas, negativas para M. hyopneumoniae, foram alojadas em três granjas comerciais positivas para o agente. Os animais foram dispostos em baias coletivas, as quais permitiram o contato com baias de leitoas anteriormente alojadas na granja, por um período de 21 dias. A dinâmica de infecção foi avaliada pela detecção de M. hyopneumoniae por qPCR e pela detecção de anticorpos através de ELISA, a partir de amostras de suabe laríngeo e sangue, respectivamente. As amostras foram colhidas no momento do alojamento (150 dias de idade; ddi), 165, 180, 210, 240, 270, 300 ddi e pré parto. Observou-se que a transmissão ocorreu de forma rápida nas granjas A e B, sendo necessário 25,2 e 23,9 dias para que 95% das leitoas fossem positivas na qPCR. Não houve influência do número de seeders no momento da exposição, porém a ausência destas (granja C) estendeu o período de transmissão para 69,4 dias. Foram necessários uma média de 162,2 dias após a primeira detecção por qPCR para que 85% das fêmeas parassem de excretar o agente. Não houve efeito significativo da granja (p>0,05) na dinâmica de infecção, evidenciando uma característica intrínseca do agente. Os resultados da sorologia foram similares aos da curva de infecção do rebanho, entretanto como esperado a detecção de anticorpos ocorreu posteriormente à detecção do agente. No momento do pré parto 100% das leitoas soroconverteram e 36,7% das leitoas permaneciam positivas na qPCR. Para avaliação de possível transmissão porca-leitão, próximo ao desmame foram colhidos suabes nasais de 75 leitões de 15 leitegadas de matrizes negativas e de 75 leitões de 15 leitegadas de matrizes positivas na qPCR no pré parto. Somente 1,33% dos leitões foram positivos ao desmame, sendo filhos de fêmeas positivas na qPCR no pré parto e no desmame, ambas de uma mesma granja. Contudo, não foi possível detectar diferenças significativas (p>0,05) para essa variável. Nas condições deste estudo a aclimatação por exposição natural ao M. hyopneumoniae se mostrou eficiente, e que possivelmente outros fatores (carga bacteriana, imunidade cepa-específica, virulência das cepas, etc...) possam limitar a transmissão do agente da fêmea para a sua leitegada e desta forma mitigar o aparecimento da doença no campo.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - DAVID EMILIO SANTOS NEVES DE BARCELLOS
Presidente - 1756086 - DIOGENES DEZEN
Interna - 2277465 - FABIANA MOREIRA
Notícia cadastrada em: 01/07/2020 17:46
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