PGPSA/ARAQ ARAQUARI- C.C. PÓS-GRAD PROD.SAN.ANIMAL ARAQUARI - COORD. PESQUISA E INOVAÇÃO Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: ALESSANDRA APPEL

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ALESSANDRA APPEL
DATA : 27/07/2020
HORA: 16:00
LOCAL: Web Conferência via Google Meet - meet.google.com/pec-zsrh-ykn
TÍTULO:

Desinfecção de substrato de cama nova de aviários (maravalha) por processo Fotohidroionização.


PALAVRAS-CHAVES:

Avicultura, biosseguridade; PHI e UV; sanitização; substrato para camas.


PÁGINAS: 45
RESUMO:

Os procedimentos implementados na avicultura, como o cuidado intensivo da limpeza e desinfecção das instalações e de todos os materiais que terão contato com os planteis, são imprescindíveis para prevenção às enfermidades. Portanto, o objetivo do estudo foi avaliar a eficiência da Fotohidroionização (PHI) sobre a desinfecção da maravalha nova, utilizada como substrato para camas. O experimento foi conduzido com 15 kg de maravalha nova, esterilizada por autoclavagem e desafiada com inóculos pré-estabelecidos: bacteriano, fúngico e viral. Os agentes bacterianos selecionados foram cepas de Escherichia coli, Staphylococcus aureus e Salmonella Abony. O agente fúngico de eleição foi Saccharomyces cerevisiae e o agente viral foi o vírus da doença de Gumboro (IBDV) isolado do campo. Foram utilizados 250 gramas de maravalha para cada batelada, desafiadas com 32 ml de inóculo bacteriano e fúngico e 10 ml de inóculo viral, sendo realizadas 6 repetições em quatro tempos distintos de fotohidroionização: 0, 1, 5 e 10 minutos. O processo de desinfecção foi realizado em um Fotohidroionizador de bancada equipado com 4 lâmpadas ultravioletas. Os agentes inoculados na maravalha foram recuperados após o processo de desinfeção por meio das análises de bactérias totais e enterobactérias, colônias fúngicas e título viral. Os dados foram submetidos ao teste de normalidade de Shapiro Wilk e as análises de regressão (REG) e regressão broken line (NLIN) utilizando o SAS. Foram observados valores médios de redução de 4,48; 1,73; 1 e 0,66 UFC/g de bactérias enterobactérias; 3,48; 2,56; 1,70 e 1,77 UFC/g de bactérias totais; 3,80; 3,65, 3,51 e 3,38 UFC/g de fungos e 2,84; 2,38, 0 e 0 de título viral/100 g de maravalha nos tempos 0, 1, 5 e 10 minutos, respectivamente. As contagens de enterobactérias e bactérias totais apresentaram efeito quadrático, enquanto as contagens de fungos e vírus apresentaram efeito linear negativo com aumento no tempo do processo de fotohidroionização. Foram observados para enterobactérias efeito Linear Response Plateau (LRP, P < 0,0147), com ponto de tempo mínimo de 5,46 (R) minutos na contaminação mínima de 0,66 UFC/g (L) com redução de 82,27% do inoculo pré-estabelecido, enquanto para bactérias totais efeito LRP (P < 0,0001), com ponto de tempo mínimo 1,90 (R) minutos na contaminação mínima de 1,74 UFC/g (L) com redução de 50,00% do inoculo pré-estabelecido. Para fungos foi encontrado efeito LRP (P < 0,0002), com ponto de tempo mínimo de 7,93 (R) minutos na contaminação mínima de 3,38 UFC/g (L) com redução de 11,00% do inoculo pré-estabelecido. Para vírus foi observado efeito LRP (P < 0,0001), com ponto de tempo mínimo de 5,01 (R) minutos na contaminação mínima de 0 título viral/100 g de maravalha (L) com redução de 64,78% do inoculo pré-estabelecido. Essas reduções ocorreram em tempos distintos de acordo com cada agente, cumprindo parcialmente o propósito de sanitizar a maravalha.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - IVOMAR OLDONI
Externa à Instituição - PRISCILA DINIZ LOPES
Presidente - 1085177 - VANESSA PERIPOLLI
Notícia cadastrada em: 25/06/2020 21:15
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