O USO DA TECNOLOGIA COMO APOIO NAS POLÍTICAS DE PREVENÇÃO AO CONTROLE DOS INCÊNDIOS FLORESTAIS E EM ÁREAS DE VEGETAÇÃO.
Meio ambiente; incêndio florestal; queimada em vegetação; preservação e proteção; instituições públicas.
A existência da vida humana, torna-se fundamental a proteção e preservação do meio ambiente. Dito isto, o objetivo deste trabalho é realizar um estudo técnico para subsidiar um aplicativo em apoio à política de prevenção dos incêndios florestais e em áreas de vegetação e suas consequências em Santa Catarina. Como metodologia, inicialmente utilizou-se de revisões bibliográficas para capturar o máximo de informações atuais a nível Brasil, em seguida utilizou-se um questionário aberto, aplicado em forma de entrevista numa visita técnica aos três responsáveis das instituições públicas estudadas do estado de Santa Catarina. Além disso, consta um questionário com 23 questão como base para propor o protótipo conceitual do aplicativo. Como resultados, através da revisão bibliográfica e da experiência nas ocorrências de incêndios florestais e em área de vegetação alcançou-se os objetivos do estudo. Através da pesquisa dos incêndios em área de vegetação no meio oeste de Santa Catarina, evidenciou-se o trabalho isolado das instituições, observando a disparidade do número de ocorrências, ou seja, no período de 2018 a 2022, a Defesa Civil, a Polícia Militar Ambiental não registraram nenhuma ocorrência, já o Corpo de Bombeiros Militar obteve um registro de 300 ocorrências. Portanto, este estudo possibilitará o desenvolvimento do protótipo de uma plataforma digital que auxilie a interoperabilidade entre as instituições na diminuição dos incêndios florestais e em vegetação e suas consequências. Mas, provocará uma discussão construtiva entre os servidores das instituições e a sociedade, pois levará mais conhecimento acerca do assunto a população atraindo assim outros estudos nesta área, principalmente para substituir o uso do fogo na preparação do plantio, prática até hoje ainda muito utilizada. Contudo, é fundamental que seja criada uma cultura de preservação na sociedade e nos representantes dos poderes públicos, pois não há desenvolvimento econômico, mais importante que a preservação e zelo pelo meio ambiente.