Desenvolvimento e produtividade de cultivares de mandioca biofortificadas em diferentes níveis de fertilização.
adubação, experimento, fertilizante de liberação lenta, Manihot esculenta.
Santa Catarina é o quinto maior produtor de mandioca (Manihot esculenta L. Crantz), mas a produtividade das lavouras é baixa. Considerada uma planta rústica, a mandioca adapta-se a variados ambientes edafoclimáticos. Diante dessa realidade, o trabalho teve como objetivo avaliar diferentes doses de fertilizante de liberação lenta (FLL), uma dose de NPK e de esterco de galinha no desenvolvimento e na produtividade das cultivares biofortificadas de mandioca BRS 401 e BRS 397. O Estudo foi realizado em propriedade rural no município de Araquari, entre novembro de 2020 e junho de 2021. As parcelas experimentais foram constituídas por blocos ao acaso, com 6 tratamentos e 3 repetições, tendo 6 plantas como unidade experimental. Os tratamentos foram: T1-0 g (testemunha); T2-30 g; T3-60 g; T4-120 g de FLL; T5-40 g NPK e T6-500 g esterco de galinha por planta. O desenvolvimento das plantas foi analisado pelas variáveis altura, diâmetro do coleto, número de lóbulos e pecíolo da folha. Na produtividade foram analisados área foliar, biomassa parte aérea fresca, biomassa parte aérea seca, raiz total fresca, raiz total seca e raiz comercial. As tecnologias de fertilização não influenciaram significativamente na morfologia das folhas, porém incrementaram a altura e produção de biomassa da parte aérea e das raízes das plantas de mandioca das cultivar BRS 401 e BRS 397.