Pós tratamento de efluentes através da fitorremediação: utilização da Brachiaria do brejo (Brachiaria arrecta) e a Trapoeraba (Commelina benghalensis) no tratamento de rejeitos da suinocultura.
Fitorremediação; Suinocultura; Físico-químicos.
Diante da problemática ambiental tanto no meio rural, quanto urbano, a escassez dos recursos hídricos vem se tornando cada vez mais frequente. As atividades agroalimentares, estão se tornando cada vez mais intensas diante das necessidades atuais globais, alterando o meio ambiente, desta forma, torna-se necessário estudar alternativas, medidas de manejo e gerenciamento adequado dos resíduos oriundos da atividade de suinocultura, pois a falta dele impacta o meio ambiente, como a poluição dos recursos hídricos, contaminação do solo, lençol freático etc. No intuito de otimizar o gerenciamento desses resíduos, despertou-se o interesse em diagnosticar os impactos ambientais ainda gerados, com objetivo de buscar soluções, alternativas tecnológicas no controle da poluição de modo a minimizar, reduzir esses impactos recorrentes na atividade da suinocultura. Nesse sentido, esse estudo teve como objetivo estudar a partir de uma revisão as espécies de plantas já utilizadas como fitorremediadoras em efluentes de suinocultura, analisando seus principais parâmetros físico-químicos e biológicos de remoção de poluente. Além da revisão, também implantou um sistema experimental de pós-tratamento de efluentes suinícolas, baseado no plantel existente da Unidade de Ensino e Aprendizagem do IFC - Campus Araquari SC, através de fitorremediação, sistemas Alagados Construídos, também denominados Wetland, utilizando as espécies Brachiaria do brejo (Brachiaria arrecta) e a Trapoeraba (Commelina benghalensis). Foram avaliados os parâmetros físico-químicos como: DBO, DQO,N, P, Temperatura e pH e ainda comparando com a atividade enzimática ocorrida durante o processo de degradação, através da análise FDA.