Projeto Pedagógico do Curso

O perfil profissional do egresso, segundo parecer do CNE no306/2004 e a Resolução CNE/CES No 1/2006, deverá ter sólida formação científica e profissional geral que os capacite a absorver e desenvolver tecnologias, tanto no aspecto social, quanto à competência científica e tecnológica que permitirão ao profissional atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanista, em atendimento
às demandas da sociedade.

O exercício da profissão do engenheiro agrônomo é regulamentado pela lei 5.194 de 24 de dezembro de 1966. O engenheiro agrônomo formado pelo Campus Camboriú deverá ter capacidade de atender, de maneira adequada, todos os princípios ali definidos, usando adequadamente seu título, permanecendo dentro de suas atribuições e suas responsabilidades técnicas.

O profissional formado deverá estar apto a compreender e traduzir as necessidades de indivíduos, grupos sociais e comunidade, com relação aos problemas tecnológicos, socioeconômicos, gerenciais e organizacionais, bem como utilizar racionalmente os recursos disponíveis, além de conservar o equilíbrio do ambiente, demonstrando capacidade de adaptação, de modo flexível, crítico e criativo, às novas situações

Engenheiro Agrônomo é o profissional com formação eclética, capaz de promover o desenvolvimento do setor agropecuário brasileiro, por meio de uma atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas de ordem humanística, científica e tecnológica, postando-se eticamente, com visão global da agricultura, envolvendo aspectos culturais, políticos, sociais, ambientais e econômicos, dentro das atribuições que a legislação profissional lhe confere.

De acordo com o Ministério de Educação, quando do estabelecimento dos referenciais curriculares nacionais dos cursos de bacharelado e licenciatura definiu o seguinte perfil do egresso:

“O Agrônomo ou Engenheiro Agrônomo atua, de forma generalista, no manejo sustentável dos recursos naturais, visando a produção agropecuária. Em sua atividade, desenvolve projetos de produção, transformação, conservação e comercialização de produtos agropecuários; organiza e gerencia o espaço rural; promove a conservação da qualidade do solo, da água e do ar. Controla a sanidade e a qualidade dos produtos agropecuários; desenvolve novas variedades de produtos; otimiza tecnologias produtivas e atua com as políticas setoriais. Coordena e supervisiona equipes de trabalho; realiza pesquisa cientifica e tecnológica e estudos de viabilidade técnico-econômica; executa e fiscaliza obras e serviços técnicos; efetua vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres. Em sua atuação, considera a ética, a segurança e os impactos socioambientais” (BRASIL, 2010).

A área de atuação do egresso do Curso Superior de Agronomia é bastante ampla, desde atividades internas das unidades de produção até as atividades do ambiente urbano, incorporando áreas genéricas e específicas do conhecimento, incluindo esferas do ensino, pesquisa e extensão. A abrangência de sua atuação atinge vários campos do conhecimento como: mecânica, química, bioquímica, zootecnia, fisiologia animal e vegetal, defesa sanitária, gestão, perícia, fiscalização, extensão e pesquisa, dentre outras, para atender a demanda – principalmente de alimentos – do crescimento populacional da espécie humana que ultrapassa os 7 bilhões de habitantes em todo o planeta.

Nesse sentido, o profissional Engenheiro Agrônomo pode ter uma formação generalista ou com alguma especialização. Esse perfil o habilita a atuar em áreas diversificadas da produção agropecuária, tanto em grandes propriedades quanto em estabelecimentos familiares, agroindústrias, empresas públicas e privadas do ramo agropecuário e prestadoras de assistência técnica. Profissionalmente, o Engenheiro Agrônomo pode se estabelecer ainda como agente de serviços ou autônomo, prestando assessoria, projetando, coordenando, supervisionando e implantando projetos de produção e comercialização agropecuária.

A tendência do mercado de trabalho para o Engenheiro Agrônomo é bastante favorável, merecendo destaque o crescimento das exportações e a projeção que o Brasil vem alcançando no agronegócio. Ressalte-se ainda a importância da produção orgânica, as plantas medicinais, a urbanização da agricultura e a sustentabilidade do meio agrícola.

As práticas de ensino-aprendizagem baseiam-se em diferentes metodologias e utilização de tecnologias de informação, oportunizando o desenvolvimento pessoal e coletivo dos discentes. Plano de ensino, de aulas e conteúdos são disponibilizados no Sistema Acadêmico, utilizando-se de linguagem dialógica adequada ao público-alvo.

Além disso, os docentes selecionam e disponibilizam materiais de apoio, compostos de diferentes recursos com o objetivo de tornar significativa a aprendizagem e mediar a produção sistematizada de conhecimentos.

A Organização Didática do IFC prevê a integração curricular como uma opção metodológica, possibilitando ao estudante utilizar conceitos e referenciais teóricos das diferentes áreas do saber para compreender e refletir sobre a realidade em que está inserido. Prevê ainda que todos os cursos organizem uma arquitetura curricular flexível com componentes optativos e eletivos, oportunidades diferenciadas de integralização de curso e aproveitamento de estudos. Pensar um currículo integrado traz o desafio de assegurar o comprometimento com a formação omnilateral dos estudantes como sujeitos para a vida em sociedade.

A curricularização da pesquisa e da extensão é uma metodologia de ensino que se destaca no IFC, pois permite articular a pesquisa como princípio educativo, a extensão como ação dialógica e o ensino como síntese dos três processos. Integrar a pesquisa e a extensão ao desenvolvimento do ensino possibilita vivenciar práticas e saberes que extrapolam os esquemas tradicionais que compõem os currículos acadêmicos.

O Sistema de Avaliação Institucional do IFC orientar-se-á pelo dispositivo de Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que instituiu o SINAES (Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior), representada na instituição pela Comissão Permanente de Avaliação (CPA), que tem suas diretrizes orientadas pela Resolução nº 069/2014 do Consuper/IFC.

A avaliação do curso é realizada, integrando três modalidades: Avaliação das Instituições de Educação Superior, dividida em 2 etapas: autoavaliação (coordenada pela Comissão Própria de Avaliação – CPA) e avaliação externa (realizada pelas comissões designadas pelo MEC/INEP); Avaliação dos Cursos de Graduação (ACG): visitas in loco de comissões externas e Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE)

A avaliação institucional é realizada através da Comissão Própria de Avaliação (CPA) do IFC, a qual tem por objetivo contribuir para o acompanhamento das atividades de gestão, ensino, pesquisa e extensão, tomada de decisões, redirecionamento das ações, otimização dos processos e a excelência dos resultados, além de incentivar a formação de uma cultura avaliativa. A CPA é constituída pelas Comissões Locais de Avaliação – CLA de cada Campus.

No Campus Camboriú, a CPA é constituída por representantes docentes, discentes, técnico-administrativos e representantes da sociedade civil.

O Curso de Agronomia utiliza os indicadores e resultados das avaliações interna e externa para o aprimoramento de suas atividades e atendimento dos objetivos presentes na proposta pedagógica do curso. Sendo assim, são utilizados os resultados obtidos através da avaliação interna: avaliações in loco do curso, estabelecidos de acordo com a Lei n° 10.861/2004, bem como dos resultados obtidos através do Exame Nacional dos Estudantes – ENADE. Já com relação a avaliação interna são utilizados os resultados obtidos através da autoavaliação institucional, através da CPA do IFC.</

Baixar Arquivo
SIGAA | Diretoria de Tecnologia da Informação - (47) 3331-7800 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - jboss-sigaa-01.sig.ifc.edu.br.sigaa01