Projeto Pedagógico do Curso

O Curso Superior de Tecnologia em Sistemas para Internet, considerando a importância da informática no contexto socioeconômico do país, objetiva formar alunos aptos para o desenvolvimento, manutenção e operação de aplicativos e portais para os ambientes internet, intranet e extranet, através do estabelecimento de uma base conceitual sólida e da aplicação prática sempre atualizada desses conhecimentos. No final do curso, o aluno terá se aproximado da maioria das tecnologias empregadas atualmente no desenvolvimento de sistemas para a internet.

O participante estará apto a escolher as tecnologias mais adequadas às suas necessidades e a implantar soluções finais de alta qualidade. Além disso, o curso visa capacitar o profissional com uma formação adequada ao exercício da prática profissional, calcada no aperfeiçoamento do setor em que irá atuar, no comportamento ético e na qualidade técnica. Este profissional deve ser capaz de analisar criticamente problemas, detectar demandas e propor e efetuar medidas de solução às questões práticas que lhes serão impostas.

É necessário que o egresso tenha condições de assumir um papel de agente transformador dos arranjos produtivos junto ao mercado, sendo capaz de provocar mudanças através da incorporação de novas tecnologias da informação na solução dos problemas e propiciando novos tipos de atividades, agregando:

1. Conhecimento e emprego de modelos associados ao uso das novas tecnologias da informação e ferramentas que representem o estado da arte na área;

2. Conhecimento e emprego de modelos associados ao diagnóstico, planejamento, implementação e avaliação de projetos de sistemas para internet;

3. Uma visão humanística consistente e crítica do impacto de sua atuação profissional na sociedade e nas organizações.

O egresso deve possuir um perfil que ao ser inserido no mercado de trabalho, seja um agente transformador, capaz de provocar mudanças através da agregação de novas tecnologias e desenvolvimento de novas estratégias de negócios. Propiciar novos negócios através do uso de tecnologias computacionais, agregando novas ferramentas às já existentes, permitindo melhores condições de trabalho e um fluxo mais eficiente e eficaz de informação.

O egresso poderá atuar em instituições públicas e privadas, atividades relacionadas à comercialização e marketing, empreendimento próprio, instrutor nas áreas de informática básica, programação, redes de computadores e banco de dados.

Dentro de uma ampla gama de funções, o campo de atuação do tecnólogo em Sistemas para Internet, pode ser assim definido:

● Levantar necessidades de informatização em qualquer ramo de negócio, contemplando as especificidades dos vários setores envolvidos;

● Elaborar e gerenciar projetos de sistemas de informação;

● Implantar sistemas de informação;

● Avaliar, projetar e implementar sistemas de comunicação;

● Projetar e implementar a integração de estações de trabalho, permitindo, de forma otimizada, o compartilhamento de informações e recursos;

● Treinar os profissionais da organização envolvidos no processo, nos seus mais diversos níveis;

● Atuar na manutenção e adaptação dos sistemas de informação a novas realidades;

● Especificar necessidades de hardware e software;

● Estabelecer prazos e orçamentos para o desenvolvimento de sistemas de informação;

● Operar e programar computador;

● Desenvolver aplicações para Internet;

● Manter sites;

● Analisar negócios para Internet.

O egresso do Curso Superior de Tecnologia em Sistemas para Internet poderá atuar em empresas em geral, exercendo atividades técnicas e de coordenação de projetos na área de informática, com ênfase em sistemas voltados para Internet. Estas atividades podem ser divididas em três grandes áreas distintas: suporte técnico, análise e desenvolvimento de sistemas e gestão da tecnologia. Especificamente podendo também atuar nas profissões:

● Especialista em Search Engine Optimization (SEO)

● Web Marketer

● Arquiteto da Informação

● Analista de Usabilidade

● Web Designer

● Gestor de Usabilidade

● Web Analyst

● Analista funcional

● Especialista em análise da web

● Especialista em links patrocinados

● Editor de conteúdo

● Blogueiro

● Planejador e-learning

● Gestor de mídias sociais

● Mobile marketing

● Webmaster

As práticas de ensino-aprendizagem baseiam-se em diferentes metodologias e utilização de tecnologias de informação, oportunizando o desenvolvimento pessoal e coletivo dos discentes. Plano de ensino, de aulas e conteúdos são disponibilizados no Sistema Acadêmico, utilizando-se de linguagem dialógica adequada ao público-alvo.

Além disso, os docentes selecionam e disponibilizam materiais de apoio, compostos de diferentes recursos com o objetivo de tornar significativa a aprendizagem e mediar a produção sistematizada de conhecimentos.

A Organização Didática do IFC prevê a integração curricular como uma opção metodológica, possibilitando ao estudante utilizar conceitos e referenciais teóricos das diferentes áreas do saber para compreender e refletir sobre a realidade em que está inserido. Prevê ainda que todos os cursos organizem uma arquitetura curricular flexível com componentes optativos e eletivos, oportunidades diferenciadas de integralização de curso e aproveitamento de estudos. Pensar um currículo integrado traz o desafio de assegurar o comprometimento com a formação omnilateral dos estudantes como sujeitos para a vida em sociedade.

A curricularização da pesquisa e da extensão é uma metodologia de ensino que se destaca no IFC, pois permite articular a pesquisa como princípio educativo, a extensão como ação dialógica e o ensino como síntese dos três processos. Integrar a pesquisa e a extensão ao desenvolvimento do ensino possibilita vivenciar práticas e saberes que extrapolam os esquemas tradicionais que compõem os currículos acadêmicos.

O Sistema de Avaliação Institucional do IFC orientar-se-á pelo dispositivo de Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que instituiu o SINAES (Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior), representada no Instituto pela Comissão Permanente de Avaliação (CPA), que tem suas diretrizes orientadas pela Resolução nº 069 CONSUPER/2014. A avaliação integrará três modalidades, a saber:

● Avaliação das Instituições de Educação Superior, dividida em 2 etapas: auto-avaliação (coordenada pela Comissão Própria de Avaliação – CPA) e avaliação externa (realizada pelas comissões designadas pelo MEC/INEP);

● Avaliação dos Cursos de Graduação (ACG): visitas in loco de comissões externas;

● Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE): para iniciantes e concluintes, em amostras, com definição anual das áreas participantes. A avaliação do Curso acontecerá por meio de dois mecanismos constituídos pelas avaliações externa e interna.

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