De acordo com o Catálogo Nacional dos Cursos Tecnológicos (2016), o Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas: (i) analisa, projeta, desenvolve, testa, implanta e mantém sistemas computacionais de informação; (ii) avalia, seleciona, específica e utiliza metodologias, tecnologias e ferramentas da Engenharia de Software, linguagens de programação e bancos de dados; (iii) coordena equipes de produção de softwares; e (iv) vistoria, realiza perícia, avalia, emite laudo e parecer técnico em sua área de formação.
Segundo as diretrizes curriculares do INEP apresentadas na Portaria INEP no. 239 de 02 de junho de 2014, o estudante deve desenvolver, no processo de formação, as seguintes competências e habilidades:
I. Analisar, projetar, documentar, implementar, testar, implantar e manter sistemas computacionais;
II. Avaliar, selecionar e utilizar ferramentas, metodologias e tecnologias adequadas ao problema e ao contexto para a produção de sistemas computacionais;
III. Empregar linguagens de programação e raciocínio lógico no desenvolvimento de sistemas computacionais;
IV. Aplicar os princípios e métodos da engenharia de software voltados à garantia da qualidade, tais como usabilidade, robustez e segurança dos sistemas computacionais e dos processos envolvidos em sua produção;
V. Conhecer e utilizar adequadamente os princípios de armazenamento e tratamento dos dados;
VI. Identificar, analisar e modelar processos de negócio, possibilitando ações empreendedoras;
VII. Aplicar conhecimentos de gerenciamento de projetos;
VIII. Definir, implementar e customizar processos de software;
IX. Elicitar, especificar e gerenciar requisitos de software e o projeto de interfaces;
X. Gerenciar configurações do projeto de software;
XI. Elaborar e manter a documentação pertinente ao processo de software;
XII. Conhecer e utilizar adequadamente recursos de sistemas operacionais e redes de computadores;
XIII. Conhecer os conceitos básicos de arquitetura de computadores;
XIV. Aplicar princípios básicos de matemática e estatística na solução de problemas;
XV. Conhecer a legislação e as normas técnicas pertinentes à área, agindo com ética e responsabilidade perante as questões sociais, profissionais, ambientais, legais, políticas, humanísticas e tecnológicas.
De acordo com este embasamento, o Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas toma como referencial um perfil com capacidade para:
I. Compreender o impacto das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) no que concerne ao atendimento e à antecipação estratégica das necessidades da sociedade e das organizações;
II. Agir de forma criativa, crítica e sistêmica na análise, compreensão e resolução de problemas;
III. Empreender e alavancar a geração de oportunidades de negócio na área, com ética e responsabilidade perante as questões sociais, profissionais, ambientais, legais, políticas, humanísticas e tecnológicas;
IV. Atualizar seus conhecimentos, competências e habilidades constantemente, a fim de acompanhar a evolução da tecnologia, da sociedade e do mundo do trabalho;
V. Desenvolver atividades de forma colaborativa em equipes multidisciplinares;
VI. Desenvolver sua comunicação interpessoal, compreensão e interpretação em situações que envolvam expressão de ideias, negociação, análise e elaboração de documentos, gráficos, diagramas e símbolos.
O egresso do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas pode associar-se à uma das seguintes ocupações (CBO, 2010):
•Tecnólogo em análise e desenvolvimento de sistemas;
• Tecnólogo em processamento de dados.
Essas ocupações podem ser executadas em organizações tais como:
• Empresas de planejamento, desenvolvimento de projetos, assistência técnica e consultoria;
•Empresas de tecnologia;
•Empresas em geral (indústria, comércio e serviços);
•Organizações não-governamentais;
•Órgãos públicos;
•Institutos e Centros de Pesquisa;
•Instituições de Ensino, mediante formação requerida pela legislação vigente.
As práticas de ensino-aprendizagem baseiam-se em diferentes metodologias e utilização de tecnologias de informação, oportunizando o desenvolvimento pessoal e coletivo dos discentes. Plano de ensino, de aulas e conteúdos são disponibilizados no Sistema Acadêmico, utilizando-se de linguagem dialógica adequada ao público-alvo.
Além disso, os docentes selecionam e disponibilizam materiais de apoio, compostos de diferentes recursos com o objetivo de tornar significativa a aprendizagem e mediar a produção sistematizada de conhecimentos.
A Organização Didática do IFC prevê a integração curricular como uma opção metodológica, possibilitando ao estudante utilizar conceitos e referenciais teóricos das diferentes áreas do saber para compreender e refletir sobre a realidade em que está inserido. Prevê ainda que todos os cursos organizem uma arquitetura curricular flexível com componentes optativos e eletivos, oportunidades diferenciadas de integralização de curso e aproveitamento de estudos. Pensar um currículo integrado traz o desafio de assegurar o comprometimento com a formação omnilateral dos estudantes como sujeitos para a vida em sociedade.
A curricularização da pesquisa e da extensão é uma metodologia de ensino que se destaca no IFC, pois permite articular a pesquisa como princípio educativo, a extensão como ação dialógica e o ensino como síntese dos três processos. Integrar a pesquisa e a extensão ao desenvolvimento do ensino possibilita vivenciar práticas e saberes que extrapolam os esquemas tradicionais que compõem os currículos acadêmicos.
O planejamento e o desenvolvimento do PPC são avaliados no campus, objetivando analisar as condições de ensino e aprendizagem dos discentes, desde a adequação do currículo e da organização didático-pedagógica, até as instalações físicas. Para tal, é assegurada a participação do corpo discente, docente e técnico-administrativo, e outras possíveis representações, sendo estabelecidos instrumentos, procedimentos, mecanismos e critérios da avaliação institucional do curso. Tal avaliação será constante, com momentos específicos para discussão, contemplando a análise global e integrada das diferentes dimensões, estruturas, relações, compromisso social, atividades e finalidades da instituição e do respectivo curso em questão.
A avaliação do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas será feita regularmente, através do estudo do desempenho do Curso e dos aspectos relativos ao atendimento das expectativas da comunidade externa, ou seja, do próprio mercado de trabalho. Esta avaliação, de acordo com as determinações legais vigentes, será realizada em dois níveis: o Interno, pela CPA – Comissão Própria de Avaliação, e o Externo, observando as dimensões propostas pelo SINAES (Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior), cuja Lei 10.861, integra 03 modalidades de avaliação:
1- Avaliação das Instituições de Educação Superior (AVALIES), em suas 02 etapas:
-Auto avaliação: coordenada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA);
-Avaliação externa: realizada pelas comissões designadas pelo MEC/INEP.
2 - Avaliação dos Cursos de Graduação (ACG): Visitas in loco de comissões externas.
3 - Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE): para iniciantes e concluintes, em amostras, com definição anual das áreas participantes.
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