O tecnólogo em Gestão de Turismo deverá estar apto a planejar o desenvolvimento da atividade turística no âmbito público e privado, aplicando conhecimentos interdisciplinares no processo de gestão do planejamento turístico, agenciamento de viagens (emissivas, receptivas e operadoras de turismo), transportadoras turísticas, hospitalidade e lazer e consultorias voltadas para o gerenciamento das políticas públicas e promoção dos serviços inerentes à atividade. O egresso deve ainda estimular o planejamento participativo, envolvendo a iniciativa pública, privada e a comunidade como agentes de transformação para o desenvolvimento local e regional. Agir como agente articulador da atividade turística para propiciar o desenvolvimento econômico, social, cultural e ecológico dos espaços turísticos, com vistas ao desenvolvimento ético e sustentável do turismo.
De acordo com as Diretrizes dos Curriculo Nacionais – Resolução nº13, de 24 de novembro de 2006, artigo 4º, as seguintes competências e habilidades profissionais devem ser desenvolvidas:
Planejar, organizar, gerenciar e operar, com base no desenvolvimento sustentável:
a) agências de viagens e operadoras de turismo;
b) empresas de transporte turístico;
c) empresas de eventos;
d) meios de hospedagem;
e) empresas de entretenimento e lazer;
f) negócios e serviços turísticos;
g) marketing e venda de produtos e serviços turísticos;
h)empresas de alimentos e bebidas e similares.
Conhecer, interpretar e adequar a aplicação, com base no desenvolvimento sustentável:
a) legislação turística, legislação ambiental e código de defesa do consumidor;
b) políticas públicas de turismo;
c) códigos, siglas e sinais usados na comunicação turística;
d) pesquisas e indicadores;
Integrar e desenvolver, com base no desenvolvimento sustentável :
a) planos, programas e projetos municipais, regionais, estaduais e nacionais de turismo.
b) planos, programas e projetos relacionados ao patrimônio natural, histórico e cultural.
IV. Dominar técnicas de planejamento e operacionalização de estudos de viabilidade econômica e financeira para os empreendimentos e projetos turísticos.
V. Dominar métodos e técnicas indispensáveis ao estudo dos diferentes mercados turísticos, identificando os prioritários, inclusive para efeito de oferta adequada a cada perfil do turista.
As práticas de ensino-aprendizagem baseiam-se em diferentes metodologias e utilização de tecnologias de informação, oportunizando o desenvolvimento pessoal e coletivo dos discentes. Plano de ensino, de aulas e conteúdos são disponibilizados no Sistema Acadêmico, utilizando-se de linguagem dialógica adequada ao público-alvo.
Além disso, os docentes selecionam e disponibilizam materiais de apoio, compostos de diferentes recursos com o objetivo de tornar significativa a aprendizagem e mediar a produção sistematizada de conhecimentos.
A Organização Didática do IFC prevê a integração curricular como uma opção metodológica, possibilitando ao estudante utilizar conceitos e referenciais teóricos das diferentes áreas do saber para compreender e refletir sobre a realidade em que está inserido. Prevê ainda que todos os cursos organizem uma arquitetura curricular flexível com componentes optativos e eletivos, oportunidades diferenciadas de integralização de curso e aproveitamento de estudos. Pensar um currículo integrado traz o desafio de assegurar o comprometimento com a formação omnilateral dos estudantes como sujeitos para a vida em sociedade.
A curricularização da pesquisa e da extensão é uma metodologia de ensino que se destaca no IFC, pois permite articular a pesquisa como princípio educativo, a extensão como ação dialógica e o ensino como síntese dos três processos. Integrar a pesquisa e a extensão ao desenvolvimento do ensino possibilita vivenciar práticas e saberes que extrapolam os esquemas tradicionais que compõem os currículos acadêmicos.
O Sistema de Avaliação Institucional do IFC orientar-se-á pelo dispositivo de Lei no 10.861, de 14 de abril de 2004, que instituiu o SINAES (Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior), representada na instituição pela Comissão Permanente de Avaliação (CPA), que tem suas diretrizes orientadas pela Resolução no 069/2014 do Consuper/IFC.
A avaliação do curso é realizada, integrando três modalidades: Avaliação das Instituições de Educação Superior, dividida em 2 etapas: autoavaliação (coordenada pela Comissão Própria deAvaliação - CPA) e avaliação externa (realizada pelas comissões designadas pelo MEC/INEP); Avaliação dos Cursos de Graduação (ACG): visitas in loco de comissões externas e Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE).
A avaliação institucional é realizada através da Comissão Própria de Avaliação (CPA) do IFC, a qual tem por objetivo contribuir para o acompanhamento das atividades de gestão, ensino, pesquisa e extensão, tomada de decisões, redirecionamento das ações, otimização dos processos e a excelência dos resultados, além de incentivar a formação de uma cultura avaliativa. A CPA é constituída pelas Comissões Locais de Avaliação - CLA de cada Campus.
No Campus Avançado Sombrio, a CPA é constituída por representantes docentes, discentes, técnico-administrativos e representantes da sociedade civil.
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo utiliza os indicadores e resultados das avaliações interna e externa para o aprimoramento de suas atividades e atendimento dos objetivos presentes na proposta pedagógica do curso. Sendo assim, são utilizados os resultados obtidos através da avaliação interna: avaliações in loco do curso, estabelecidos de acordo com a Lei no 10.861/2004, bem como dos resultados obtidos através do Exame Nacional dos Estudantes - ENADE. Já com relação a avaliação interna são utilizados os resultados obtidos através da autoavaliação institucional, através da CPA do IFC.
Conforme a Organização Didática do IFC, o NDE do Curso deverá acompanhar, junto a coordenação do curso e CPA/CLA os processos de avaliação interna e externa, de forma de contribuir com ações de desenvolvimento do curso.
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