O objetivo a ser perseguido é a excelência do desenvolvimento de qualificações capazes de permitir ao egresso a gestão de processos de produção de bens e serviços resultantes da utilização de tecnologias e o desenvolvimento de aptidões para a pesquisa e para a disseminação de conhecimentos tecnológicos.
Assim, o egresso do TNI deverá:
● ser o elo entre o empreendedor e o comprador, atuando com ética e responsabilidade profissional e social em qualquer transação imobiliária;
● desenvolver competências profissionais tecnológicas para a gestão de processos de produção de bens e serviços;
● promover a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as mudanças nas condições de trabalho e no prosseguimento de estudos em cursos de pós-graduação;
● cultivar o pensamento reflexivo, a autonomia intelectual, a capacidade empreendedora e a compreensão do processo tecnológico, em suas causas e efeitos, nas suas relações com o desenvolvimento do espírito científico;
● incentivar a produção e a inovação científico-tecnológica, a criação artística e cultural e suas respectivas aplicações no mundo do trabalho;
● buscar a articulação nas relações interpessoal e comunicacional;
● atuar efetivamente nos trabalhos em equipe e nas pesquisas de mercado;
● capacidade de identificar a oferta de áreas passíveis de serem loteadas;
● realizar uma análise qualitativa de empreendimentos imobiliários;
● executar estudos de viabilidade e estruturação financeira do negócio;
● realizar uma análise quantitativa relacionada aos empreendimentos imobiliários;
● identificar oportunidades comerciais para o crescimento regional;
● planejar, operar e controlar a comercialização de bens imóveis;
● gerenciar empresas prestadoras de serviços na área de gestão de negócios imobiliários;
● supervisionar transações imobiliárias;
● avaliar e emite parecer técnico em sua área de formação.
A legislação que rege especificamente os cursos superiores de Tecnologia, além das mencionadas nas diretrizes, é a que dispõe sobre as Orientações sobre os Cursos Superiores de Tecnologia - Formação de Tecnólogo, o que dispõe sobre a nova forma de organização da Educação Profissional e Tecnológica de graduação e, por fim, o que dispõe sobre a Carga horária das atividades complementares nos cursos superiores de tecnologia e o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia.
Segundo o Catálogo Nacional de Cursos de Tecnologia, a área de atuação profissional de Negócios Imobiliários é a indústria de construção civil, empresas imobiliárias, administradoras de imóveis, condomínios, escritórios de corretagem e de advocacia, além de incorporadoras, são algumas das possibilidades profissionais de atuação do tecnólogo em negócios imobiliários. Este profissional a partir do estudo das condições mercadológicas do setor, identifica oportunidades comerciais para o crescimento regional, desenvolve atividades de planejamento, operação e controle da comercialização de bens imóveis, podendo desempenhar também funções de venda e pós-venda de imóveis
As práticas de ensino-aprendizagem baseiam-se em diferentes metodologias e utilização de tecnologias de informação, oportunizando o desenvolvimento pessoal e coletivo dos discentes. Plano de ensino, de aulas e conteúdos são disponibilizados no Sistema Acadêmico, utilizando-se de linguagem dialógica adequada ao público-alvo.
Além disso, os docentes selecionam e disponibilizam materiais de apoio, compostos de diferentes recursos com o objetivo de tornar significativa a aprendizagem e mediar a produção sistematizada de conhecimentos.
A Organização Didática do IFC prevê a integração curricular como uma opção metodológica, possibilitando ao estudante utilizar conceitos e referenciais teóricos das diferentes áreas do saber para compreender e refletir sobre a realidade em que está inserido. Prevê ainda que todos os cursos organizem uma arquitetura curricular flexível com componentes optativos e eletivos, oportunidades diferenciadas de integralização de curso e aproveitamento de estudos. Pensar um currículo integrado traz o desafio de assegurar o comprometimento com a formação omnilateral dos estudantes como sujeitos para a vida em sociedade.
A curricularização da pesquisa e da extensão é uma metodologia de ensino que se destaca no IFC, pois permite articular a pesquisa como princípio educativo, a extensão como ação dialógica e o ensino como síntese dos três processos. Integrar a pesquisa e a extensão ao desenvolvimento do ensino possibilita vivenciar práticas e saberes que extrapolam os esquemas tradicionais que compõem os currículos acadêmicos.
O Sistema de Avaliação Institucional do IFC orientar-se-á pelo dispositivo de Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que instituiu o SINAES (Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior), representada no Instituto pela Comissão Permanente de Avaliação (CPA), que tem suas diretrizes orientadas pela Resolução nº 069 CONSUPER/2014. A avaliação integrará três modalidades, a saber:
● Avaliação das Instituições de Educação Superior, dividida em 2 etapas: auto-avaliação (coordenada pela Comissão Própria de Avaliação – CPA) e avaliação externa (realizada pelas comissões designadas pelo MEC/INEP);
● Avaliação dos Cursos de Graduação (ACG): visitas in loco de comissões externas;
● Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE): para iniciantes e concluintes, em amostras, com definição anual das áreas participantes.
A avaliação do Curso acontecerá por meio de dois mecanismos constituídos pelas avaliações externa e interna.
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